Alexandr Dugin

Para entender a guerra na Ucrânia, podemos recorrer aos homens que provavelmente ajudaram a construir a visão geopolítica do presidente russo

Santiago Zabala
Professor de filosofia na Universidade Pompeu Fabra.

Cláudio Gallo
Ex-editor da redação estrangeira do La Stampa e correspondente em Londres

Quem imaginaria que as notícias da pandemia – que não acabou – seriam substituídas por notícias de uma nova guerra na Europa? Se formos pelo choque expresso por tantos na mídia sobre a decisão do presidente russo Vladimir Putin de lançar uma invasão total da Ucrânia, a resposta não é muitas pessoas.

Na verdade, havia poucas razões para se surpreender. Assim como muitos cientistas e instituições vinham alertando que uma nova pandemia de gripe era iminente anos antes do COVID-19, muitos cientistas políticos e jornalistas, de John Mearsheimer a Pepe Escobar, há muito alertam que, se a OTAN continuar se expandindo em direção às fronteiras da Rússia, um confronto na Ucrânia pode estar nas cartas.

Se o mundo levasse a sério esses avisos, as terríveis consequências de ambos os eventos talvez pudessem ter sido limitadas. Mas depois de um mês de conflito, parece contraproducente falar sobre o que poderia ter sido ou discutir as origens ou motivações por trás da guerra. No entanto, é vital entender por que acabamos aqui, porque entender isso pode ser a chave para resolvê-lo. Então, quem poderia nos ajudar a entender?

Antes de começarmos a citar nomes, devemos entender que as motivações de longo prazo de Putin para invadir a Ucrânia são muito mais importantes para nossos propósitos do que os atos e eventos que eventualmente o levaram a dar a ordem para essa “operação militar especial”. Embora os esforços contínuos da OTAN para cercar a Rússia, apesar de muitos avisos do Kremlin, pareçam ser o gatilho imediato que levou Putin a invadir, também havia motivações filosóficas e ideológicas mais profundas por trás dessa invasão – motivações que apenas alguns pensadores russos podem nos ajudar a entender. É claro que, depois de ver a devastação que a invasão trouxe ao povo ucraniano, nenhuma dessas motivações pode justificar as ações de Putin – mas elas podem nos ajudar a entender as muitas dimensões da luta geopolítica global entre a Rússia e o Ocidente, e nos ajudar a chegar com receitas para a sua resolução.

Vladislav Surkov

Vladislav Surkov, ou “Rasputin de Putin”, como o jornalista britânico de origem soviética Peter Pomerantsev o chamou em um artigo para a London Review of Books, é o pensador mais amplamente citado como o cérebro ideológico por trás da política de Putin e, portanto, da invasão da Ucrânia. Conselheiro de longa data do Kremlin, Surkov foi o principal ideólogo por trás da doutrina da “democracia soberana” russa que tem guiado o Kremlin desde pelo menos 2006. Uma marca autoritária de liberalismo moderado que dá muito controle sobre a economia para o Estado, a democracia soberana de Surkov se apresenta como uma alternativa ao decadente liberalismo ocidental. Defensor convicto da narrativa “não há Ucrânia”, Surkov é mais um organizador do consenso político do que um filósofo, mas sem dúvida é alguém que desempenhou um papel primordial no desenvolvimento da estrutura ideológica e filosófica que abriu o caminho para a invasão de Putin.

Aos olhos de muitos dos críticos de Putin, no entanto, são as ideias de Ivan Ilyin, não Surkov, que orientam as ambições geopolíticas do Kremlin e que abriram o caminho para a invasão. O filósofo, que morreu no exílio na Suíça em 1954, foi o principal ideólogo do Movimento Branco anticomunista russo, cujos devotos emigraram da Rússia na esteira da revolução bolchevique. Ilyin se opôs ao bolchevismo e defendeu uma forma de autoritarismo cristão semelhante à do regime de Francisco Franco na Espanha. Ecoando o renomado romancista russo Fiódor Dostoiévski, Ilin acreditava que a Rússia tinha o dever de preservar sua autocracia tradicional e resistir ao liberalismo ocidental.

Ao longo dos anos, Putin mostrou sua admiração por Ilyin de várias maneiras. Em 2004, ele facilitou a repatriação póstuma do filósofo, ordenando que seus restos mortais fossem transferidos da Suíça para o Mosteiro Donskoy, em Moscou. Em 2014, ele recomendou que seus governadores regionais lessem o livro de Ilyin, “Nosso Lado”, junto de “Justificação do Bem” de Vladimir Solovyov e “Filosofia da Desigualdade” de Nicholas Berdyaev. O que uniu esses três autores, todos com visões muito diferentes para o futuro da Rússia, foi sua adesão à “ideia russa” – um conjunto de conceitos que expressam a singularidade histórica, a vocação especial e o propósito global do povo russo e , por extensão, do Estado russo. E isso não é coincidência – se você ler os discursos de Putin ao longo dos anos que incluíram citações de Ilyin, verá que o interesse do presidente russo pelo filósofo sempre esteve ligado à “ideia russa”.

Ivan Ilyin

Embora seja claro que tanto Surkov quanto Ilyin influenciaram Putin de maneiras diferentes ao longo dos anos, nenhum dos pensadores pode ser creditado por construir as bases ideológicas da atual postura e ambições geopolíticas do Kremlin sozinho.

Então, há uma figura que em seu pensamento casa a visão ideológica autoritária de Putin com uma filosofia que coloca a Rússia no centro do palco histórico, e pode ser vista como o arquiteto de uma visão de mundo que exigia a invasão da Ucrânia para se materializar?

Certamente existe, e seu nome é Alexandr Dugin (foto de abertura).

Dugin, que nasceu em Moscou em 1962, não é apenas um filósofo, analista político e estrategista, mas também um dos principais organizadores da Frente Nacional Bolchevique ultranacionalista e do Partido da Eurásia. Essas organizações políticas combinam neopaganismo, nativismo eslavo e tradições ortodoxas orientais sob a “Quarta Teoria Política” de Dugin, que integra elementos da democracia liberal, marxismo e fascismo em uma nova ideologia projetada para combater o liberalismo e sua negação individualista do misticismo e das tradições. “Todos somos”, escreveu ele certa vez, “contra a pós-modernidade liberal”.

A Quarta Teoria Política de Dugin, e o livro de mesmo nome que ele publicou em 2009, inspiraram muitos na extrema direita populista europeia contemporânea, de Marine Le Pen na França a Matteo Salvini na Itália, e sem dúvida inspirou Putin. No entanto, o trabalho de Dugin que mais inspirou o presidente russo e talvez orientou sua decisão de invadir a Ucrânia foi seu livro anterior, “Fundamentos da Geopolítica”.

Logo após sua publicação em 1997, o livro, que descrevia como a Rússia poderia se reafirmar no cenário internacional após o colapso da União Soviética, tornou-se leitura obrigatória nas universidades militares russas.

No livro, Dugin argumenta que, para retornar ao seu antigo poder, a Rússia deve garantir que o “atlanticismo” – o liberalismo, o livre mercado e a democracia que representam a América do Norte e a Europa Ocidental – perca sua influência sobre a “Eurásia” – os territórios outrora governados pelo União Soviética, que precisa defender hierarquia, tradição e uma estrutura legal estrita.

O mais intrigante talvez seja como Dugin sugere que a Rússia deve expulsar o atlantismo da Eurásia e recuperar sua influência global. Ele argumenta que, para atingir esse objetivo, a Rússia deve “desestabilizar os processos políticos internos nos EUA”, incentivar a saída da Grã-Bretanha da União Europeia e iniciar a anexação da Ucrânia.

Se as teorias de Dugin literalmente inspiraram Putin a interferir – se ele interferiu – nas eleições presidenciais dos EUA e no referendo do Brexit em 2016, ou o encorajaram a invadir a Ucrânia em fevereiro, é impossível determinar. No entanto, é difícil negar que as ações do Estado russo nos últimos anos estão alinhadas com a filosofia, ideologia e visão geopolítica de Dugin para a construção de uma Grande Rússia.

É impressionante como a visão de Dugin – e talvez de Putin – de um mundo espacialmente dividido entre diferentes culturas é semelhante àquela retratada por Samuel Huntington no “Clash of Civilizations” (1996). A diferença é que o cientista social americano apostou em que a civilização islâmica se tornasse a principal desafiante do Ocidente. Dugin, no entanto, está apostando em uma nova ordem mundial em que a Rússia é quem se opõe à civilização ocidental como a principal potência eurasiana.

Embora a expansão da OTAN certamente tenha desempenhado um papel em provocar Moscou a embarcar em uma invasão total da Ucrânia, provavelmente foram os filósofos mencionados acima que colocaram o Kremlin em um caminho que contraria as previsões que Francis Fukuyama fez em “The End of History” (1992).

Veremos nos próximos meses o que sairá da perigosa visão dos filósofos de Putin. Uma solução pacífica para o conflito entre o Ocidente e a Rússia, no entanto, está se tornando mais ilusória a cada dia que passa, à medida que o conflito na Ucrânia radicaliza ainda mais os dois lados. De fato, há pouca indicação de que qualquer uma das partes esteja disposta a entrar em negociações de boa fé.

Parece que foi ontem que Thomas Friedman, do The New York Times, estava celebrando as maravilhas do globalismo em seu livro “The World is Flat”.

Hoje, no entanto, o julgamento amargo que o historiador canadense Quinn Slobodian fez em seu livro de 2018, “Globalists: The End of Empire and the Birth of Neoliberalism”, soa mais verdadeiro do que tudo o mais: “As crises de legitimidade que assolaram a OMC desde sua criação sugerem que o ordoglobalismo como uma cepa distinta do neoliberalismo pode ter exagerado. Se o objetivo era ajustar as regras para evitar demandas disruptivas por justiça social ou redistribuição, a vitória não está à vista.”


Santiago Zabala
Professor de filosofia na Universidade Pompeu Fabra
Santiago Zabala é Professor Pesquisador de Filosofia do ICREA na Universidade Pompeu Fabra, em Barcelona. Seus últimos livros são ‘Being at Large’. Freedom in the Age of Alternative Facts’ (2020) e ‘Por que somente a arte pode nos salvar’ (2017). Sua página é www.santiagozabala.com.

Cláudio Gallo
Ex-editor da redação estrangeira do La Stampa e correspondente em Londres
Claudio Gallo é um ex-editor de redação do jornal La Stampa e correspondente em Londres. Ele escreveu anteriormente para AsiaTimes, Enduring America e RT.com. Seus principais interesses são a política do Oriente Médio e a filosofia ocidental.

FONTE: Al Jazeera

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Thiago
Thiago
2 anos atrás

Rasputin!!!!!!

O fato é que o Mundo está cheio dos desígnios dos EUA e da Europa.
Devemos e vamos nos adaptar.

Slow
Slow
2 anos atrás

Acho que ele se inspirou nos Estados Unidos 😂😂 esperamos que ele não se inspire pra lançar uma bomba nuclear também, afinal eles foram os únicos que usaram contra uma população ..

Wellington Jr
Wellington Jr
2 anos atrás

Bem agora sabemos de onde os pro Rússia copiam seu repertório de sandices.

Hank Voight
Responder para  Wellington Jr
2 anos atrás

Bem colocado!

Carlos Campos
Carlos Campos
2 anos atrás

Será que foi o fato de ter ser uma preocupação desde o fim da URSS a expansão da Rússia para o leste? Será que foi o fato de Ucrânia querer entrar na OTAN? Eu acho que sim.

Material Arquivo
Material Arquivo
2 anos atrás

Já li sobre Dugin, inclusive mandei mensagens para o mesmo (sem resposta).
Acho o pensamento dele péssimo, totalmente incompatível com uma sociedade aberta e justa.
A mentalidade dele é de confronto, jogar homens contra homens.
Sinceramente acho que politicamente as pessoas estão cada vez mais idiotizadas, o pragmatismo praticamente NÃO existe. O Brasil é um grande exemplo disso, é difícil até conversar com muitas pessoas de tanto discurso de ódio, uma salada de frutas, uma frustração imensa, um medo absurdo de “perder algo”
Reflexo de uma sociedade sem valores HUMANOS (compaixão, gentileza, reciprocidade, amizade, lealdade, GENEROSIDADE etc…)
É justamente por isso que a China se desenvolveu tanto nas últimas décadas, um conjunto imenso de AÇÕES com a boca bem fechada, nada de papo furado e loucuras.
Putin, Lula, Bolsonaro, Trump e companhia (populistas e corruptos) não agregam nada para as sociedade, apenas conflito. É um SHOW de bobagens dia e noite, não há nada profundo e HUMANO.
Aqui no Brasil mesmo: Bolsonaro deu gargalhadas imitando uma pessoa sofrendo de covid no hospital (percebem a loucura disso).
Já li artigos do Dugin, sinceramente acho péssimo, é de um nacionalismo (apego a terra) tão arcaico que parece que estou lendo a biblia.
Essa história eu já li nos livros de história, eu não defendo e NÃO quero o mundo defendido por esse senhor.
Eu quero poder sair do Brasil e morar na Rússia (ou qualquer outro país), quero um ver um russo morando aqui no Brasil sem sofrer racismo. Quero SOCIEDADE ABERTA, conhecer novas culturas sem essa ideia DUGIN (superioridade de raças)
Dugin é contra tudo isso, é defensor ferrenho de um mundo que é bom apenas para as elites e terrível para o progresso das bases das sociedades.
O discurso de Dugin é semelhante a DESESPERO, reflexo de pessoas avessas as mudanças do mundo, tentando se agarrar ao passado.
A guerra da Ucrânia é isso: a Rússia perdendo o controle da Ucrânia e entrando em desespero por isso.
Dugin repete em todos os textos da ideia de povo, de expansionismo, de superioridade, de grandeza etc…algo completamente IDIOTA (pelo menos para mim).
Eu não vejo nada em um russo, é apenas um idiota como eu, não há nada de especial em nascer na Rússia, essa mentalidade de raça superior gerou a guerra Rússia-Ucrânia.
Comentei dias atrás aqui no site FORTE: os discursos de Putin são muito semelhantes aos do Hitler
É o tempo todo com a ideia de raça superior e expansionismo, um ar de superioridade absurda. Na prática, apenas um velho corrupto que mama nas tetas do Estado russo há décadas, NÃO produziu nada na vida.
Toda a vez que uma pessoa tem soluções coletivas, para problemas coletivos, o sujeito que vai “guiar o mundo”…saia correndo de perto dessa pessoa!
Dugin é um dos responsáveis DIRETO pelas mortes na Ucrânia, inclusive o Dugin sabe disso e deveria vir a público pedir desculpa pelos seus textos e discursos de EXPANSÃO e SUPERIORIDADE de RAÇA.

helbfell
helbfell
Responder para  Material Arquivo
2 anos atrás

Totalmente de acordo com suas observações.

Caerthal
Caerthal
Responder para  Material Arquivo
2 anos atrás

Só quem fala em “Discurso de Ódio” é gente que perdeu a boquinha porque a população começou a questionar decisões que não resolvem e verdades que não se sustentam.

Esse tipo de gente adora fazer “graves” acusações que jamais se comprovam. O objetivo parece ser o de intimidar e calar os céticos.

Sempre com um palavrório recheado de adjetivos e raso de fatos auditaveis.

Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
Responder para  Caerthal
2 anos atrás

Discurso de ódio é qualquer coisa que o outro lado não tem argumento para se contrapor e quer impor a sua visão..

Simples assim.

Material arquivo
Material arquivo
Responder para  Rodrigo Martins Ferreira
2 anos atrás

Discurso de ódio não é pensar diferente. Discurso de ódio é agressão as pessoas, não as ideias.
É querer anular o outro lado…algo irracional.
Eu mesmo, votei no bolsonaro (hoje jamais voto nele). Eu fui conversar (criticar) o Bolsonaro para um eleitor do bolsonaro (igual eu) e o sujeito me xingou de tudo.
Percebe a doidera?
Tem gente tratando político como time de futebol (aliás, nem no futebol deveria existir tal comportamento).
Existem correntes políticas no Brasil que viraram fanatismo idiota, algo agressivo, não se trata de ideias civilizadas e sim de agressão.
O discurso de ódio que eu quis dizer foi nesse sentido.
Existe todo um comportamento agressivo das pessoas que não culmina com nada produtivo, principalmente para os mais humildes.
E sim, existe dos 2 lados políticos (Lula e bolsonaro), falo antes que me xinguem de petistas (não voto nesse sujeito tambem).

César
Responder para  Material arquivo
2 anos atrás

¨Discurso de ódio é agressão as pessoas, não as ideias.¨
Ué, tudo o que vc escreveu no seu texto é agressão as ideias, não!? Por exemplo, o ¨eleitor¨ que vc conversou te agrediu fisicamente? Ou só te respondeu o que vc não queria ouvir e tu ficou todo dolorido? É muito mimimi.

Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
Responder para  Material arquivo
2 anos atrás

 “…Discurso de ódio é agressão as pessoas, não as ideias…”

O problema é quando as pessoas veem como uma agressão discordar delas.

Hoje em dia isto é a regra.

EduardoSP
EduardoSP
Responder para  Rodrigo Martins Ferreira
2 anos atrás

Tá cheio de gente aí só esperando uma oportunidade para descer a porrada (ou dar um tiro) em quem discorda dela.

Varg
Varg
Responder para  Material Arquivo
2 anos atrás

Isso, senhores, é um comentário de respeito!!!! Análise irretorquível!!!!!

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Material Arquivo
2 anos atrás

O cara fala de valores humanos e depois vem citar a China.

Se for para ficar apegado a esse discursinho hippie, ao menos não tenha a audácia de citar um regime sanguinário como exemplo.

Caso não saiba, a Rússia é um país multicultural composto por várias repúblicas, enquanto que a China massacra o povo uigure.

Acorde para a vida, camarada. Esse papinho de “sociedade aberta” é justamente o que está trazendo a ruína para o Ocidente.

Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
Responder para  Material Arquivo
2 anos atrás

Ir para a Rússia e n ser vítima de racismo é muito otimismo.

Slow
Slow
Responder para  Rodrigo Martins Ferreira
2 anos atrás

Eles pensam o mesmo sobre vir até o Brasil só que aqui é “ se não for roubado “ ..

Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
Responder para  Slow
2 anos atrás

Uma coisa é violência e outro é ser destratado por ser considerado de uma pessoa inferior.

Até você que é lento, entende a diferença.

Ten Murphy
Ten Murphy
Responder para  Material Arquivo
2 anos atrás

“Toda a vez que uma pessoa tem soluções coletivas, para problemas coletivos, o sujeito que vai “guiar o mundo”…saia correndo de perto dessa pessoa!”

E não é exatamente essa a sua proposta aqui? Seu desejo que o mundo funcione como pensa que deveria funcionar não é uma solução coletiva para problemas coletivos? O sujeito que guiará o mundo nessa direção não é um processo decisório coletivo representando sujeitos que pensam poder guiar o mundo como você propõe? Ao final das contas todo seu discurso é repleto de fantasias autocontraditórias.

Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
Responder para  Ten Murphy
2 anos atrás

tem uma turma que curte um regime totalitário, joga este papo de isentão..

mac
mac
Responder para  Material Arquivo
2 anos atrás

Muito obrigado por seu comentário. Fortaleceu minha esperança de que nem todos estão dentro da onda de insensatez que tem abatido o Brasil e o mundo.

Avai2022
Avai2022
2 anos atrás

Modus operandis deles :
– criam milhões de nicks em fórum de defesa para não passar vergonha. Entretanto são tão limitados que não conseguem modificar o estilo da escrita.
– interpretação de texto limitada. São piores que crianças da primeira série. Reflete a falta de estudo.
– odeiam o ocidente mas não largam daqui. Estranho não eh mesmo.
– não conseguem criticar a quem eles apoiam. Rússia bombardeia hospital está autorizado. EUA tem porta aviões na Indonésia para causa humanitária em função da tsunami, eh o império do mal. A famosa régua dupla.
– são muito infantis no argumento e adoram dar Piti. Adoram uma guerra que tenha como alvo a destruição do ocidente.
– todos devidamente de iPhone e Android.
Sintam-se à vontade para pontos adicionais.

Luis
Luis
Responder para  Avai2022
2 anos atrás

Olha aqui o “modus operandi ” deles, bem detalhado, que o Luciano postou anteriormente e eu tomei a liberdade de repassar:

https://www.cmjornal.pt/mais-cm/especiais/guerra-na-ucrania/detalhe/governo-britanico-alerta-para-atividade-pro-russa-de-desinformacao-na-internet

Wellington Jr
Wellington Jr
Responder para  Avai2022
2 anos atrás

Possuem mais de 40 e são virgens.

Jose
Jose
Responder para  Wellington Jr
2 anos atrás

É amigo antes fosse os com mais de 40.

Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
Responder para  Wellington Jr
2 anos atrás

Eu tenho 47..

Tem uns aqui que eu sei quem são..

E são bem mais velhos que eu..

Hank Voight
2 anos atrás

Agora sabemos que Dugin é o Olavo de Carvalho do Kremlin. E é interessante notar que o nível de sandices dele é semelhante ao do finado fumador de bost@ de urso radicado na Virgínia, vide seus conceitos de Eurasia e Atlanticismo

Chevalier
Chevalier
Responder para  Hank Voight
2 anos atrás

Apareceu o asno. Sempre aparece. Olavo nunca recomendou nenhum conceito de sociedade, que é o que configura uma ideologia. Um tipo de sociedade perfeita a se buscar. Nunca fez isso e sempre se disse contra ideologias. E Olavo nem poderia ser algum tipo de “guru” de Bolsonaro, pois estes nunca conversaram antes da eleição, e depois, só conversaram rapidamente 3 vezes, por telefone e uma na embaixada americana por 5 minutos, em público. Não há prova de que Bolsonaro sequer um dia leu algum livro do Olavo, fora ter aparecido com um na mesa na transmissão do dia em que foi eleito, só para puxar sardinha com eleitorado. Bolsonaro nunca aplicou nenhum ensinamento de Olavo, aliás fez tudo ao contrário, Olavo mesmo falou isso. Tendo isso posto, ainda é perfeitamente possível que ele seja o guru dele, não no mundo real, dada a comunicação praticamente inexistente entre os dois, mas na sua cabecinha oca que absorve qualquer mentira contada mil vezes pela mídia podre que odiava Olavo e sempre fugiu de debates com ele. Aliás, teve uma vez que a Miriam Leitão se enfiou num e levou uma surra bem dada.

Nascimento
Nascimento
Responder para  Chevalier
2 anos atrás

Não poderia ser ”guru”? Então pq vivia ditando regras sobre TUDO o que o governo deveria fazer? Disse até que o presidente deveria proibir partidos de oposição… Bolsonaro fez tudo ao contrário? A indicação do Ernesto Araújo ao MRE é indicação do Olavo, de Weintraub é do Olavo, do Min da Educação colombiano Ricardo Vélez também…

Sobre Miriam Leitão: Sim, é outra porcaria também, são outros hipócritas que queriam a ditadura do proletariado e ficam ai hoje dizendo que queriam democracia, satisfeito? Agora tenho que negar a verdade?

Aquele vídeo que o mesmo diz ter refutado o Dugin na verdade foi um defendendo o imperialismo russo e outro defendendo o imperialismo americano… Parecia até um debate da seção de comentários da trilogia, porém requintado por filófosos.

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Nascimento
2 anos atrás

Qualquer um que já tenha ouvido o Olavo por 10 minutos sabe que o que ele falava ia muito além do que um obtuso como o Bolsonaro seria capaz de entender.

O Presidente não é conservador, ele é um aproveitador, que usou a influência do filósofo, assim como faz com a religião, para se consolidar na carente direita brasileira.

As indicações de Ernesto Araújo e de Weitraub é mais fruto da vontade/necessidade de agradar a base de apoio do que uma convicção ideológica.

Nascimento
Nascimento
Responder para  Allan Lemos
2 anos atrás

Olavo continua tendo influência no governo independente de ser por vontade própria do presidente ou não..

Ernesto Araújo foi colocado ali não só por influência do Olavo mas pq o presidente desejou alguém pró-EUA sempre, como o Bolsonaro sempre quis, inclusive. Essa seria a ideologia do Olavo? Colocar o Brasil como um país submisso aos EUA em toda política externa? O mesmo fez uma live com o Ernesto recentemente criticando o fato do Brasil não ser mais tão próximo dos EUA no cenário internacional quanto antes.

EduardoSP
EduardoSP
Responder para  Allan Lemos
2 anos atrás

Opa! Mais um apóstolo!

Slow
Slow
Responder para  Chevalier
2 anos atrás

“ Bolsonaro sequer um dia leu algum livro do Olavo “

Se ele leu algum livro na vida é muito e se leu foi aquele “ como caçar comunista “

Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
Responder para  Hank Voight
2 anos atrás

Eu nunca li um livro do Olavo de Carvalho e nunca tive saco para ver videos longos dele..

Eu discordo das teorias de conspiração dele, mas em termos de raciocínio o dele é bem lógico. O problema é que a maioria dos “alunos” dele, são como os do outro lado..

Repetem a esmo chavões e ideias que desconhecem a fundo.

Ai fica chato mesmo.

Henrique
Henrique
Responder para  Hank Voight
2 anos atrás

Vc já leu algum livro do Olavo de Carvalho pra escrever uma bobagem dessas?

paulof
paulof
2 anos atrás

Erdogan em conferência com o líder kazaque Kassym-Jomart Tokayev sobre a guerra na Ucrânia “mostrou mais uma vez a importância da solidariedade e cooperação entre os estados turcos, tanto no nível bilateral quanto dentro da Organização dos Estados turcos”, disse ele. Ele se referia ao agrupamento regional que também inclui Azerbaijão, Quirguistão e Uzbequistão. O que está em jogo, a Turquia procura com o Cazaquistão formar nova rota comercial para contornar a Rússia, a ideologia Eurosia ao negar a existência desses Estados e ainda da Georgia (que seu grande aliado é Ancara), só reforça essa criação de novos blocos regionais na Ásia que nem sempre estarão ao lado dos interesses russos.

Caerthal
Caerthal
Responder para  paulof
2 anos atrás

Erdogan deveria começar por bem gerir o seu país, mostrando alguma competência. Inflação na Turquia superando os 60% aa.

Maicol
Maicol
2 anos atrás

Duguin –>> Putin

Rasputin —->>> Nicolau II

Caerthal
Caerthal
Responder para  Maicol
2 anos atrás

Maicol – – Botequim

Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
Responder para  Caerthal
2 anos atrás

Marilena Chauí – – PT

Jesus…

Jose
Jose
2 anos atrás

País onde metido a intelectual tem influência já sabemos bem o que acontece.

Ten Murphy
Ten Murphy
Responder para  Jose
2 anos atrás

Todo país é influenciado por metidos a intelectuais, da política à economia, da cultura às políticas sociais. O lado que critica aquele determinado intelectual sempre irá chamá-lo de metido a intelectual. E isso vale para todos os lados. Então sua fala descreveu só 100% da humanidade em 100% das épocas.

Jose
Jose
Responder para  Ten Murphy
2 anos atrás

Amigo imaginei que ao não colocar da seguinte forma “”intelectuais”” nem todos entenderiam, agora ficou claro, se ainda assim não compreendeu “dexculpe”.

Zezão
Zezão
2 anos atrás

Alexandr Dugin diz que o grande plano da Rússia é restaurar o sentido hierárquico dos valores espirituais que a modernidade soterrou. A proposta pode soar bem atraente pra alguns ingênuos, só que a realização dessa ideia linda passa por duas etapas, segundo ele: Primeiro será preciso destruir o Ocidente, pai de todos os males, mediante uma guerra mundial, depois será instaurado o Império Mundial Eurasiano sob a liderança da “Santa Mãe” Rússia. 
A “salvação pela destruição” é um dos chavões mais constantes do discurso revolucionário esquerdista, rs… 
A Revolução Francesa prometeu salvar a França pela destruição do Antigo Regime: o país virou uma potência de segunda classe. A Revolução Russa prometeu salvar o país pela destruição do capitalismo: milhões morreram em Gulags. A Revolução Chinesa prometeu salvar a China pela destruição da cultura burguesa, idem, matou mais que a revolução russa. A Revolução Cubana prometeu salvar Cuba pela destruição dos usurpadores imperialistas: transformou-a numa prisão de mendigos. Os positivistas brasileiros prometeram salvar o Brasil mediante a destruição da monarquia: jogaram o país numa sucessão de golpes e ditaduras que só acabou em 1988, pra dar lugar a uma ditadura do STF.
Agora, Dugin promete salvar o mundo pela destruição do Ocidente, grande porcaria…
A mentalidade revolucionária, com suas promessas fajutas é o maior flagelo que já se abateu sobre a humanidade. Suas vítimas, de 1789 até hoje, não estão abaixo de 300 milhões de pessoas – mais que todas as epidemias, catástrofes naturais e guerras entre nações mataram desde o início dos tempos. Dugin propõe o Império Eurasiano e sonha em reconstruir toda a história do mundo, mas é apenas outro revolucionário qualquer. O filósofo Olavo de Carvalho já falava sobre Dugin em 2011, ninguém levou a sério, goste ou não, o “astrológo” acertou sobre ele.  

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Zezão
2 anos atrás

França pela destruição do Antigo Regime: o país virou uma potência de segunda classe

A França de Napoleão não era uma potência de segunda classe. As reformas que ele implementou trouxeram grande crescimento e estabilidade econômica para o país. Graças a ele, a França dominou a Europa continental por décadas até Bismarck aparecer para unificar os reinos e principados alemães e modificar a balança de poder.

Mas está correto quanto ao resto.

Nascimento
Nascimento
Responder para  Zezão
2 anos atrás

Texto legal, só errou sobre a França. França não virou uma ”potência de 2ª classe” após a Revolução Francesa. Qualquer livro histórico coloca a França como superpotência daquele período, mesmo após a derrota contra o Império Britânico, a França continuou sendo uma grande potência europeia pois manteve grande parte de suas possessões e territórios conquistados, que só seriam perdidos na guerra franco-prussiana.

A França era um império que possuía muitas colónias em vários locais em todo o mundo. Durante o longo reinado de Luís XIV, de 1643 a 1715, a França foi a principal potência europeia. O Império Francês (1804-1814), também conhecido como o Grande Império Francês ou Primeiro Império Francês, mas mais comumente conhecido como o Império Napoleónico, foi também a potência dominante de grande parte da Europa continental durante o início do século XIX, e mesmo após a derrota a França continuou rivalizando com a Inglaterra a supremacia global…

O Império Britânico só se salvou pois, novamente, possuía o mar pra se defender com sua Royal Navy. Caso contrário teria de entrar numa guerra longa de atrito como entrou o Império Russo.

Napoleão e a Revolução trouxeram para a França uma série de inovações úteis que sobrevivem até aos dias de hoje, foi o pai do estado moderno e contemporâneo. Ela centralizou a administração governamental e introduziu o sistema da prefeitura. Facilitou a adoção do sistema métrico, construiu estradas e esgotos públicos, e instituiu um sistema de ensino secundário apoiado pelo Estado, através dos liceus (lycées). Estabeleceu uma moeda única e estável e criou o Banco de França. Introduziu a meritocracia tanto ao governo francês como ao exército francês, no qual as pessoas eram promovidas com base na sua capacidade, e não com base na sua origem familiar. Sob a orientação da república francesa, uma comissão de juristas terminou a redação de um corpo de leis civis claramente escritas para substituir a manta de retalhos de leis feudais e religiosas consuetudinárias que existiam em França (o esforço para elaborar um conjunto racional e uniforme de leis começou de facto antes da chegada de Napoleão ao poder). O código reconheceu os princípios da liberdade civil, a igualdade dos homens perante a lei, e a natureza secular do Estado. O Código Napoleónico influenciou o desenvolvimento dos sistemas jurídicos em todo o mundo. Continua a ser a base do direito civil em França, na Bélgica e em muitas antigas colónias francesas. Se a revolução iluminista e burguesa francesa foi ruim, então a Revolução Americana foi o que? A França deveria continuar sendo uma monarquia absolutista, igual a Arábia Saudita?

_RR_
_RR_
Responder para  Nascimento
2 anos atrás

Nascimento…

Somente durante o “período do terror”, estima-se que mais de 15000 pessoas foram guilhotinadas. E no momento mais crítico, chegou-se ao absurdo de 60 pessoas guilhotinadas todos os dias… só em Paris…! Soma-se a isso as perseguições “não oficiais” e os massacres de civis revoltosos, que seguramente culminaram na morte de umas 300000 pessoas…!!!

O que entendemos por valores democráticos, direitos civis e o Estado Secular, é tanto mais um resultado do traumas da Revolução Francesa que uma cria da revolução em si; uma síntese surgida do sangrento caos revolucionário.

Napoleão, surgido dos escombros da Revolução, foi por todo o seu período um governante ‘de facto’ absoluto na França (com muito mais poder efetivamente que qualquer monarca francês jamais teve), e as reformas que entendemos como parte dos princípios basilares de uma democracia moderna apenas seguiram adiante pela sua vontade/consentimento; a vontade de um Imperador…

No mais… Muito embora a França tenha se elevado como um centro cultural na Europa, é também um fato que o país submergiu em um caos político que durou um século…

Durante todo o restante do século XIX pós Napoleão, mesmo se considerarmos as conquistas ultramarinas, não se pode negar que o que a França fez foi patinar entre duas revoluções, dois reinados cambaleantes, uma república efêmera e um novo regime imperial, tudo isso culminando no desastre de 1870, na guerra franco-prussiana… E tudo veio “ma-le-má” somente a se assentar no final desse período de 70 anos com uma nova república. E ainda assim… no próprio século XX, além dos banhos de sangue de duas guerras mundiais, foi-se mais uma república até a que vigora nos dias atuais.

A diferença entre o liberalismo americano e o modelo surgido na França revolucionária é basicamente a funcionalidade… Como exemplo, nada melhor que uma analise simples dos dois países que as protagonizaram. Nos EUA, gerou-se apenas uma constituição, que vigora a mais de duzentos anos. Na França, desde a Queda da Bastilha, são até aqui cinco repúblicas, três reinados, dois impérios e uma tentativa fracassada de estabelecer uma comuna (salvo melhor juízo…)!

Por fim, o iluminismo fez surgir o materialismo, que influenciou todas as ideologias genocidas do século XX, apartadas do sentido de transcendência natural aos seres humanos…

Nascimento
Nascimento
Responder para  _RR_
2 anos atrás

A revolução francesa continua não fazendo da França uma potência de 2ª categoria… O Reino Unido e a Rússia também passaram por revoluções e nem por isso viraram potencias de 2ª categoria. As reformas que o Napoleão passou foram baseadas nas exigências das elites burguesas iluministas, tanto é que são muito parecidas com às americanas. As emendas da Constituição Americana também foram escritas pela elite burguesa como Thomas Jefferson e suas emendas. Abraços.

Não coloquei aqui um argumento de defesa das consequências negativas da revolução. Mas é ótimo ler este seu comentário, pois acaba com o estereótipo do revolucionário santo que é sempre mencionado nas academias.

”Por fim, o iluminismo fez surgir o materialismo, que influenciou todas as ideologias genocidas do século XX, apartadas do sentido de transcendência natural aos seres humanos…”

Exatamente… Maldito Rosseau… O primeiro bolivariano…

_RR_
_RR_
Responder para  Nascimento
2 anos atrás

Evidente que a França não se tornou uma potencia de segunda linha. Não desejei passar impressão contrária.

Apenas quis expor as contradições da Revolução Francesa, a qual é atribuída uma aura quase que divina; um despertar da humanidade rumo a um destino melhor… e sabe-se que não foi bem assim… Ela gerou uma tirania sem precedentes na história da França, e somente a sua exaustão proporcionou o cenário para mudanças… que ocorreram sob uma ditadura…! Ou seja, democracia é algo marginal aqui, se muito…

Não há como comparar qualquer situação ocorrida no Reino Unido com a Revolução Francesa, naquele período em particular… E menos ainda com a carnificina da Revolução Russa…

Sobre a Republica Inglesa em si… A diferença para os demais é que o Reino Unido aprendeu com sua revolução. Eles entenderam rápido que um outro Crowell não poderia haver, e restabeleceram sua monarquia com um parlamento; uniram o modelo ancestral as demandas de seu tempo (mesmo que houvessem consideráveis desafios aí).

Ten Murphy
Ten Murphy
Responder para  Nascimento
2 anos atrás

A maior parte do que chama de inovações já existia no império romano.

Nascimento
Nascimento
Responder para  Ten Murphy
2 anos atrás

Meritocracia, Estado Laico, Democracia e Direitos humanos haviam na Roma Antiga?

Nilton L Junior
Nilton L Junior
2 anos atrás

O texto recomendado para quem quer compreender os elementos que estão colocado no atual contexto do conflito porém essa ocupação tem no seu bojo a disputa geoeconomica pela matriz energética advinda do gás e petróleo entre Russia e o atanticismo no continente europeu mas mirando a China.
Tem uma entrevista dele no Arte da Guerra.

Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
Responder para  Nilton L Junior
2 anos atrás

Olha quem o cara acompanha ahahahaha

Depois tem a manha de chamar os outros de malucos ahahahaha

Slow
Slow
Responder para  Rodrigo Martins Ferreira
2 anos atrás

Conhece algum outro analista militar que tem a média diária de 5 mil pessoas ao vivo ?

Que já leu diversos livros e sempre indica alguns em suas lives e comenta sobre ..

Os chapéu de alumínio não gosta dele porque ele fala umas verdades sobre os EUA e Europa que só querem ferrar o Brasil e ainda mostra do que está falando ..

Nilton L Junior
Nilton L Junior
Responder para  Slow
2 anos atrás

Não provoca que da bug.

Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
Responder para  Slow
2 anos atrás

Nros não significam quantidade..

A Anita, tem milhares de fãs e é uma porcaria.

Os positivistas falam o que você quer escutar.

Doug385
Doug385
Responder para  Rodrigo Martins Ferreira
2 anos atrás

Pai Farinazo previu que a FAB iria desistir de operar os Mi-35 por que o Tio Sam fez lobby junto às empresas qe fazem parte da cadeia de suprimento do helicóptero para que a manutenção fosse dificultada. Empresas russas, aliás!

Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
Responder para  Doug385
2 anos atrás

Faria sentido a tese do Lobby, se tivessem aposentado o Hind para colocar um americano no lugar.

César
Responder para  Nilton L Junior
2 anos atrás

Agora entendo a sua ( e de seus outros perfis!) fixação por ¨chapéu de alumínio¨. Hahaha!

Slow
Slow
Responder para  César
2 anos atrás

E alguns por comunista que encontram até de baixo da cama ..

Nilton L Junior
Nilton L Junior
Responder para  Slow
2 anos atrás

E o perigo da Venezuela que pelos estudos da CEPAL ( orgão do comunismo LA) projeta um PIB de 5% ficando atrás do Panamá e R. Dominicana.

Carlos Gallani
Carlos Gallani
Responder para  César
2 anos atrás

Ele é a personificação do arquétipo do chapéu alumínio, quando ele alcunha os outros com esta expressão é só uma inconsciente projeção da própria frustração, do próprio delírio não andar em paralelo com a realidade!
É o doido do chapéu de alumínio sem tirar nem por!

Varg
Varg
2 anos atrás

Logo no início do conflito eu fiz um paralelo entre o Dugin e o Olavo de Carvalho em um comentário e levei uma chuva de deslikes.

No mais, texto importantíssimo o qual mostra para os setores da Esquerda pós-moderna e cirandeira brasileira (e os vários putinbots e putinetes da seção de comentários da Trilogia) que o Putin é guiado por uma ideologia criptofascista, na melhor esteira de nomes como Julius Évola e Alain de Benoist no Ocidente.

Nilton L Junior
Nilton L Junior
Responder para  Varg
2 anos atrás

Poxa fizeram isso com vc, que sacanagem, um dia os setores da direita torta retrógada e reacionária liberal conservadora vai ter um filósofo para chamar de seu, até os nazobots tem que se contentar a ler outros pensadores, se é que ler faz algum sentido.

Rodes
Rodes
2 anos atrás

Olavão deu uma surra no Dugin

Google it

Luiz Paulo
Luiz Paulo
Responder para  Rodes
2 anos atrás

Eu acompanhei o debate na época foi demais. Olavão por A + B mostrou pro Dugin a diferença entre o espantalho de Ocidente que ele e a esquerda em geral via, e a raiz real do Ocidente, que estava e está sendo corroída pelo hoje entendido “globalismo”.

E o pessoal ainda fica avaliando ele pelo besteirol de facebook. O cara estava décadas a frente.

Nilton L Junior
Nilton L Junior
Responder para  Rodes
2 anos atrás

Com certeza, o Dugin não conhece astrologia.

Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
Responder para  Nilton L Junior
2 anos atrás

Seria legal vocês destruirem o Olavo de Carvalho com argumentos..

Esta de chamar de astrólogo, alguém com a obra que ele tem e principalmente o alcance que elas tem é sinal da mais pura inveja.

Levando em conta a grande filósofa da esquerda brasileira Marilena Chauí..

Nilton L Junior
Nilton L Junior
Responder para  Rodrigo Martins Ferreira
2 anos atrás

Rodrigo para de pagar mico kkkk a Marilena coitada ela não escreveu nada, não sabe nada, agora vamos ao seu ídolo o Astrólogo, quantos livros, quantos Prêmios Acadêmicos, onde fez doutorado e mestrado.

Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
Responder para  Nilton L Junior
2 anos atrás

Você acabou de concordar que o Farinazzo tem qualidade, pq tem 5mil fãs..

O Olavo de Carvalho é absurdamente mais popular.

Eu n vejo qualidade em quantidade e em ser popular, mas não da para comparar em termos de produção literária de qualidade o Olavo de Carvalho, com toda a “inteligentsia” da esquerda brasileira junta.

Alessandro
Alessandro
2 anos atrás

É triste ver alguns conservadores defender o Putin e essa invasão contra a Ucrânia, pois fazendo isso estão defendendo as ideias do Dugin, e se chafurdam no mesmo lamaçal que alguns comunistas enrustidos.

Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
Responder para  Alessandro
2 anos atrás

Eu tb acho velho e me da nojo.

O Putin conseguiu agregar os dois extremos..

Pablo Maroka
Pablo Maroka
Responder para  Rodrigo Martins Ferreira
2 anos atrás

Estou enojado!

L G
L G
2 anos atrás

Infelizmente haverá uma terceira g mundial nuclear. Mas não será o fim do mundo. O Brasil será o quinto império de Daniel. Abastecerá o restante do mundo é receberá os refugiados. Será o início do milênio. Professias bíblicas e do padre Antônio Vieira. Não será o fim do mundo. Mas quem não morrer gostaria de ter morrido. Professias bíblicas. Vamos aguardar.

Ten Murphy
Ten Murphy
Responder para  L G
2 anos atrás

Essa é uma interpretação bastante particular do padre e, por sua vez a fala do padre é outra interpretação um tanto quanto não-ortodoxa da profecia de Daniel. Todas as escolas de interpretação discordam dele, que teve sua interpretação de certa forma enviesada pelo espírito da época.

Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
2 anos atrás

Alexander Duggin…

Aquele grande mestre do Xadrez 100D, que ensinou o Xadrez 100D ao Putin..

Mas tomou um couro do Olavo de Carvalho, para desespero da turma da left..

NashArrow
NashArrow
2 anos atrás

Orcs executando civis ucranianos pelas costas.

https://twitter.com/TheLeadCNN/status/1524525506288398336?s=20&t=Fd8SDiUNf9lvGmrxVrreXg

Só quero ver a passada de pano dos defensores do Putin.

BlindmansBluff
BlindmansBluff
2 anos atrás

Ideologias nacionalistas pseudo-nazistas.