O Exército Brasileiro vai comemorar o Dia da Vitória na próxima segunda-feira (9), às 10h, na Praça Carlos Gardel, localizada no bairro Paraíso, em São Paulo. A data faz referência à rendição das forças inimigas do Eixo e o término da Segunda Guerra Mundial no continente europeu.

A solenidade marca o retorno às celebrações presenciais após dois anos de restrições impostas pela pandemia de Covid-19 e retoma a discussão sobre a paz mundial em tempos conflituosos, como as crises na Europa, no Oriente Médio e na África.

Anualmente, o Exército Brasileiro celebra datas marcantes da trajetória da Força Expedicionária Brasileira (FEB) em solo europeu, preservando os valores e tradições da Instituição e reverenciando os Pracinhas, como os ex-combatentes ficaram conhecidos.

O Brasil foi o único país da América Latina que participou diretamente dos conflitos bélicos na Europa. Cerca de 25 mil soldados da FEB foram enviados à Itália para lutar junto aos Aliados. Deste total, 468 não retornaram com vida ao País.

Monumento aos Ex-Combatentes

A Praça Carlos Gardel abriga o Monumento aos Ex-Combatentes, de iniciativa da Associação dos Ex-Combatentes do Brasil – Seção São Paulo e autoria do arquiteto Jorge Osvaldo Caron.

A praça recebeu piso de diferentes materiais e texturas, formando várias trilhas. No centro da praça, um corpo de aço, formado por três vigas ancoradas a um volume de concreto, se projeta do solo, de uma rampa em forma de trincheira. À frente deste conjunto, um cilindro de mármore exibe três figuras antropomórficas de aço e uma relação de nomes de ex-combatentes gravados.

SERVIÇO

Dia da Vitória

  • Data: 9 de maio (segunda-feira)
  • Horário: 10h
  • Local: Praça Carlos Gardel
  • Endereço: Rua Curitiba – Paraíso – São Paulo (SP)

DIVULGAÇÃO: Comando Militar do Leste

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Zé lesqui
Zé lesqui
1 ano atrás

Gostei da foto da matéria: mostra bem o Soldado, o stress, a descontração no descanso após operações. Junto com o símbolo da FEB, caracterizou bem nossa contribuição no combate ao nacional-socialismo e facismo, pequena para o esforço geral Aliado, mas gigante em comprometimento de meios e pessoal para o Brasil da época e também enorme em significado para nós Brasileiros.

Last edited 1 ano atrás by Zé lesqui
Luterano
Luterano
Reply to  Zé lesqui
1 ano atrás

a luta não terminou…

Wellington Jr
Wellington Jr
Reply to  Zé lesqui
1 ano atrás

Concordo que foi pequena, mas era para ter sido muito maior, era esperado uma leva de 100 mil e aumentar para mais, porém Getúlio Vargas não tinha interesse em aumentar o poder do exército nem das forças Armadas em geral pois ele era mais um fascista do que um democrata na conjuntura de todo o cenário. O que ele fez com a FEB foi covardia, muitos soldados foram dispensados ainda em solo Italiano, outros foram abandonados assim que chegaram no Brasil. A participação do Brasil iria ser muito maior, aliás foi impressionante pela quantidade de soldados enviados. Porém tínhamos um… Read more »

Mafix
Mafix
Reply to  Wellington Jr
1 ano atrás

Eu queria saber da onde tiram a idéia que o Vargas criou a industria no Brasil, sera que ele era empresario e abria fabricas pelo pais ?
No mais ele foi um fascista que nada serviu a ninguem …

Wellington jr
Wellington jr
Reply to  Mafix
1 ano atrás

Na verdade ele destruiu a industrialização brasileira junto dos “democratas” que vieram posteriormente. Getulio tinha medo de uma nação forte, por isso ele sempre foi um fomentador do “Estado Forte” enquanto a nação era fraca e instável. Somos assim ate hoje.

José de Souza
José de Souza
Reply to  Mafix
1 ano atrás

Não “criou” nada, mas investiu pesado na CSN, dentro do conceito do estado fomentar a incipiente siderurgia nacional, e, por consequência, a indústria. Em seu governo entre 1950 e 1954 é criador da Petrobras.

José de Souza
José de Souza
Reply to  Wellington Jr
1 ano atrás

Foi dificílimo conseguir formar uma divisão expedicionária, mal se conseguiu 25.000 homens com saúde, formar quatro divisões, ou 100.000 homens era um plano ambicioso demais. Incialmente a participação do EB seria no Norte da África, mas em pouco tempo os aliados já estavam na Itália, e precisavam liberar tropas para a invasão da Normandia. Após o término da guerra foi oferecido ao Brasil atuar como força de ocupação na Áustria, mas o governo considerou que a missão já estava cumprida e declinou. Ninguém foi “dispensado em solo italiano”, mas, de fato, durante o desfile da vitória no Rio de Janeiro… Read more »

Pablo
Pablo
1 ano atrás

Se nao estiver enganado, o Brasil foi o único país latino a estar na frente de batalha, mas independente de ser o único ou não, foram lá e lutaram. Infelizmente o que é pior, é ouvir de boa parte de população que o Brasil não fez nada na guerra.

Last edited 1 ano atrás by Pablo
LucianoSR71
LucianoSR71
Reply to  Pablo
1 ano atrás

A Força Aérea Mexicana participou de combates no Pacífico c/ P-47, mesma aeronave da FAB.

José de Souza
José de Souza
Reply to  Pablo
1 ano atrás

Latino? Tinha francês, italiano, romeno, brasileiro, mexicano…

Pablo
Pablo
Reply to  José de Souza
1 ano atrás

Desde quando frances, italiano e romeno é latino???
Falei “se nao me engano”, te falta interpretação!!!

José de Souza
José de Souza
1 ano atrás

Lembrando sempre que a FEB era formada em sua maioria de militares que não estavam no EB até sua formação, e que foi à Itália combater no nazismo e o fascismo. Em seu desembarque, após travar contato com o conceito de soldado-cidadão do USARMY, assim como técnicas modernas de logística, administração e combate foi imediatamente desmobilizada, para não “contaminar” o aristocrático e atrasado EB e suas regalias quase imperiais para o oficialato.

Fabricio Lustosa
Fabricio Lustosa
1 ano atrás

“O Brasil foi o único país da América Latina que participou diretamente dos conflitos bélicos na Europa. ” OPA. Erro grave. O México participou igualmente.

José de Souza
José de Souza
Reply to  Fabricio Lustosa
1 ano atrás

“Na Europa”. O México mandou aviadores para o Pacífico.

sub urbano
sub urbano
1 ano atrás

Getulio simpatizava com Mussolini e Hitler, porem o nazifascismo nao aceitava pretos em suas fileiras, ficamos assim do lado dos aliados por falta de opção. Hoje temos uma extrema direita q podemos chamar de nossa e um genocidio de 600 mil pessoas.

Wellington jr
Wellington jr
Reply to  sub urbano
1 ano atrás

Cara chamar a pandemia de genocídio é um falta de respeito com os verdadeiros genocídios que aconteceram. Todos os anos morrem 300 mil pessoas com doenças do coração, um grande numero é de jovens e adultos de idades entre 18 e 60 anos que morrem de forma prematura. Temos mais de 30 mil morrem no transito anualmente, fora as mortes por erros médicos, IST, Pneumonia, doenças tropicais. O virus não era direcionado a um tipo de pessoa, infectava rico e pobre, negros e brancos, políticos e civis. Era para ter sido bem maior considerando nossa capacidade de matar pessas nas… Read more »

José de Souza
José de Souza
Reply to  sub urbano
1 ano atrás

O General Gois Monteiro, ministro da Guerra de 1934 a 1935 e de 1945 a 1946, chefe do Estado-Maior do Exército de 1937 a 1943, era abertamente pró-eixo. Vejam mais em http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/monteiro-edgar-de-gois

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
1 ano atrás

Viva a Feb, viva os heróis brasileiro O que aprendemos? (Reflexão) Nos debates, inclusive aqui mesmo no site, algumas frases como essa eram lidas…. “esse equipamento X é coisa de superpotência, não temos porque gastar bilhões nisso” Frases essas muito parecidas com que saiam da boca dos brasileiros na época dos pracinhas, inclusive militares e políticos. Quem estuda a história, sabe que o Brasil, nunca esteve preparado para nenhum dos conflitos que se envolveu, mas quando eclodiu, corremos atrás….buscamos apoio e conseguimos cumprir a missão….mas e se um dia esse apoio não vier? e pior, se um possível inimigo do… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Rafaelvbv
Agressor's
Agressor's
1 ano atrás

A história é sempre contada pelos vencedores e a propaganda faz a cabeça dos ingênuos…veja o uso da mídia e dos meios de comunicação dos eua…o uso do cinema e da imprensa pelos estadunidenses sempre apresentando os alemães e os japoneses como bandidos e eles como mocinhos…hoje os bandidos são os Russos, Chineses e Muçulmanos…amanhã pode ser nós Brasileiros se nos opusermos aos interesses deles… milhões morreram pelo capricho de déspotas ou títeres que não tinham qualquer consideração pela raça humana…lugares como Dresden, que não tinham nenhum poderio militar foram alvos de ataques covardes…feito sob o comando e ordens de… Read more »

José de Souza
José de Souza
1 ano atrás